É o título de um curioso livro de Octave Uzanne, publicado, pela 1º vez, em 1895 e que a Palimpsesto Editora nos dá a conhecer. A situação é esta: num serão londrino, vários convivas discorrem sobre as recentes invenções e como poderão elas vir a afetar o desenvolvimento da sociedade. Sobre o futuro dos livros, vaticina um dos presentes, de forma muito surpreendente:
"Se por livros pretendem referir-se aos nossos inumeráveis cadernos de papel impresso, dobrado, cosido, brochado sob uma capa anunciando o título da obra, confessar-vos-ei francamente que não acredito - e que os progressos da eletricidade e da mecânica moderna me proíbem de acreditar - que a invenção de Gutenberg possa não cair, mais ou menos proximamente, em desuso como intérprete das nossas produções intelectuais. [...] a tipografia parece-me ameaçada de morte, na minha opinião, pelos diversos gravadores de som que foram recentemente descobertos e que a pouco e pouco se irão aperfeiçoar largamente."
As ilustrações originais são de Albert Robida.
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