Nos próximos anos, o investimento da Biblioteca Nacional de Portugal vai acontecer principalmente em duas áreas: "na preservação da coleção física" e "na conversão desse património para o ambiente digital".
"A digitalização não é apenas um enfeite, é um caminho a seguir para a preservação e difusão das coleções históricas, antigas", defende Maria Inês Cordeiro (diretora da BNP). "Permite que, com mais facilidade do que alguma vez se sonhou, as pessoas vejam nas suas casas, escolas, nas empresas, documentos que nunca lhes seria permitido ver a não ser que fossem investigadores."
Este trabalho tem sido feito na BNP através da Biblioteca Nacional Digital que existe desde 2002 e já tem cerca de 25 000 documentos disponíveis.
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Já na 3º feira (hoje), às 18h vai ser apresentado na Biblioteca Nacional o projeto da rede europeia de digitalização: EOD - E-books On Demand, lançado em 2006 e que reúne mais de 30 instituições. É um serviço de digitalização a pedido de livros completos que estão no domínio público. " A pessoa pode receber em casa uma reprodução fac-simile, impressa a pedido, encadernada (capa mole), com a indicação da biblioteca. Esse livro impresso a pedido vai depois ficar disponível na Amazon, através de um acordo com um fabricante destas edições."
[Isabel Coutino, in Público]
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