A actual geração de estudantes está, cada vez mais, imersa em telemóveis, computadores, jogos de vídeo...e menos interessada na escola no 'formato' tradicional que teima em persistir sem grandes resultados. É a partir desta constatação que a Universidade de Abilene está a repensar a forma como se pode voltar a 'religar' os estudantes às aulas, aos conteúdos. Assim, tomou a decisão de adquirir IPhones que distribuiu, gratuitamente, a 1000 estudantes. Este programa-piloto já completou um ano e a avaliação é muito positiva.
The initiative’s goal was to explore how the always-connected iPhone might revolutionize the classroom experience with a dash of digital interactivity. Think web apps to turn in homework, look up campus maps, watch lecture podcasts and check class schedules and grades. For classroom participation, there’s even polling software for Abilene students to digitally raise their hand.
The verdict? It’s working quite well. 2,100 Abilene students, or 48 percent of the population, are now equipped with a free iPhone. Fully 97 percent of the faculty population has iPhones, too. The iPhone is aiding Abilene in giving students the information they need — when they want it, wherever they want it, said Bill Rankin, a professor of medieval studies who helped plan the initiative. Ler +
3 comentários:
Concordo totalmente que a escola integre os mecanismos a que naturalmente os alunos aderem.
Mas, quanto a mim, a maior parte dos jovens que recusam o sistema de ensino e, consequentemente, têm insucesso escolar e educativo precisam é de apoio personalizado.
O que verdadeiramente lhes falta são pessoas que se interessem pelos seus problemas, que valorizem os seus projectos de vida, por menos ambiciosos que sejam.Novas tecnologias eles têm, mas falta-lhes afecto à moda antiga, compreensão,disponibilidade e tempo, muito tempo para penetrar os seus mundos difíceis e, por vezes,dramaticamente sofridos.
Estou, neste momento, como PB, a implementar um projecto com 15 alunos dos CEF.Está a resultar. Sabem porqiuê? Porque o grupo era tão difícil que eu comecei por estar, na Biblioteca, só com 3 alunos, representantes da turma,,agora já estou todos, mas em dois turnos: 8 + 7. Na manhã de 4ª feira, não faço praticamente mais nada, preparo materiais para eles, discutimos o que vamos fazer, falamos sobre o que mais lhes desagrada na escola. Sei o que esperam e o que não esperam da vida, sei algo sobre eles, só porque tive o privilégio de ter tempo para os ouvir e de ir ganhando a confiança deles. Até este momento consegui que aceitassem fazer um jornal de parede, constituído por 4 cartolinas, para expor na "Escola Aberta", que , na Semana do Amor, tenham lido, em voz alta, um poema, que não digam palavrões, que tentem falar baixo e, o que é mais importante, que me cumprimentem com um sorriso delicado na cantina.
PS- Mesmo os subsidiados, têm telemóveis muito melhores do que o meu.
Ilda, completamente de acordo. Acontecem 'milagres' com os alunos 'difíceis' quando eles sentem que estão a ser compreendidos e estimulados. Esse seu trabalho com alunos do CEF deve estar a ser muito estimulante para todos!
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