"O Jardim de
Babaï é um livro “enganador” na sua aparente simplicidade de
recursos. À primeira vista parece que nos deparamos com um relato construído
sobre um conhecido modelo dos contos de tradição oral, acompanhado de belas
ilustrações. Num primeiro encontro com o livro talvez a nossa atenção seja
atraída pela presença de duas línguas, percursos de leitura em direcções
contrárias, a técnica da ilustração e pouco mais. No entanto, são estes elementos
construtivos e outros que, se olhados com maior atenção, nos darão conta de um
livro deliberadamente ambíguo, aberto, propiciador de uma actividade intensa e
inesgotável de produção de significados por parte do leitor."
— Marcela Carranza
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