Era uma vez uma aranha com ambições imperialistas. Era uma vez um coelho atrevido que andava sempre a sair da cartola, mesmo quando não devia. Era uma vez um galo que nunca mais cantou e outro que não era de Barcelos. Era uma vez uma carochinha que encontrou dez réis a varrer a cozinha, arranjou marido e juntos alugaram um T2. Era uma vez uma ovelha negra, negra, negra.
Já o li e foi grande o divertimento! Ana Saldanha continua a 'pegar' nas histórias tradicionais, 'depura-as' e talha-lhes uma nova 'vestimenta' mais consentânea com dias de hoje. Não há personagens 'inocentes', muito menos 'lições de moral' bafientas...
"O Galo que nunca mais cantou e outras histórias" (Prémio Literário Maria Rosa Colaço 2010) coloca, indubitavelmente, Ana Saldanha na galeria das grandes escritoras portuguesas para a infância e juventude!
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