A extensa lista de material escolar no início do ano letivo está sendo substituída por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, um computador portátil de menos de 1 kg reúne todas as necessidades do aluno e começa a fazer parte do ambiente escolar. É uma das mudanças proporcionadas pela revolução dos tablets, formato que promete substituir a maioria dos notebooks e desktops nos próximos anos.
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A iniciativa de trocar os pesados livros pelo equipamento não nasce apenas dos estudantes. Instituições no Brasil estão buscando adaptar os seus padrões de ensino com as novas tecnologias. A partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santos tablets que rodam o sistema operacional Android. Cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.
“Estamos trocando um custo pelo outro. Trocaremos a despesa de impressão e despacho, pelo tablet. Por isso, não haverá aumento na mensalidade. A ideia é que isso chegue a todos os cursos. O Direito será um projeto-piloto”, explica Pedro Graça, diretor de mercado da Estácio.
Como o tablet será emprestado ao aluno, a instituição está negociando um seguro para o aparelho, caso ele seja roubado. “Se o aluno perder o tablet, ele terá que restituir a Estácio, mas o preço será o mesmo que usamos para comprar o aparelho”, disse Graça.
Em Campinas, todos os alunos do curso pré-vestibular do Colégio Integral serão presenteados com um iPad no início das aulas em março. A instituição está trocando as apostilas do curso pelo tablet da Apple. “No final, os alunos poderão ficar com o aparelho para usá-lo na faculdade”, conta Ricardo Falco, diretor do Colégio Integral na unidade de Cambuí. Ler +
[via blog do galeno]
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