Este é o título do artigo de Isabel Coutinho publicado hoje, na revista Pública (acompanha o jornal Público) o qual começa:
" A culpa é do iPad. Desde que comprei o tablet que a Apple lançou no final do ano passado em Portugal, não consigo parar de ler. Voltei a ler revistas como há muito não lia. Deixei de ler jornais no computador. Cancelei as assinaturas dos jornais e revistas que ainda lia no Kindle [...] Finalmemte, desisti de fingir que não me irritava profundamente cada vez que tinha de ler no Kindle ou no Sony Reader um ficheiro PDF que para lá tinha copiado. Agora leio refastelada no sofá, um livro digital quase tão rapidamente como se o estivesse a ler impresso no papel."
No mesmo artigo enumera as várias revistas e jornais nacionais e estrangeiros que se pode ler em versão grátis ou paga por número e/ou assinatura, refere a banca virtual Zinio; a experiência que "é entrar numa outra dimensão" quando se descarrega a aplicação da Marvel e lemos BD (dão-nos um livro gratuito como amostra!); refere a versão Alice cujas ilustrações e a forma ccomo podemos interagir nos "mostram que o universo dos livros infantis nunca mais voltará a ser o mesmo."; dá-nos a dica de usarmos as aplicações iFlow Reader e Bluefire Reader para podermos ler nos iPad os e-books em formato ePub sem quebrar ilegalmente o DRM; sugere o iAnnotate PDF que permite sublinhar, riscar a várias cores e o Penultimate que possibilita a escrita com os dedos, numa sensação quase idêntica à escrita em papel.
E estes argumentos são mais que suficientes para acreditarmos que 'atrevermo-nos' a disponibilizar um iPad nas nossas bibliotecas não é numa leviandade...
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