Um outro artigo, publicado no suplemento Ipsilon do Público, que, seguramente, nos obriga a reflectir sobre as repercussões que a crise mundial está/vai ter na forma como encaramos esse 'objecto do desejo': a cultura.
Em época de crise, o melhor mesmo é ir às compras na própria casa. Desenterrem-se leituras eternamente adiadas, leia-se finalmente o "Ulisses" de James Joyce que anda por ali há séculos. Os livros podem ser caros, mas ler ainda continua a não ser assim tanto. Até porque um livro pode sempre passar por muitas mãos. E há as bibliotecas, a "forma de entretenimento mais barata de todas", lembra John Carey, professor de Inglês em Oxford, ao "Guardian". Por esta lógica, a leitura - não o mercado dos livros - será uma das actividades que menos sofrerá com a crise económica mundial. Mas nem tudo é lógico e nem tudo se pode prever. O podemos esperar, então, dos próximos anos? Ler +.
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