“Well-run libraries are filled with people because what a good library offers cannot be easily found elsewhere: an indoor public space in which you do not have to buy anything in order to stay.” Zadie Smith

domingo, 19 de abril de 2009

AS HISTÓRIAS TAL COMO AS CONHECEMOS VÃO MORRER?


A melhor maneira de ilustrar algumas das novas tendências será o recém-criado Center for Future Storytelling, uma parceria entre o Media Laboratory do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e os Plymouth Rock Studios. Como o nome indica, é um centro para estudar o futuro das histórias contadas na televisão, no cinema, nos vídeos da Internet.
Porquê as histórias? Porque as histórias tal como as conhecemos vão morrer. Nada será como agora: teremos histórias que cruzam os mundos real e virtual, público a participar na sua criação, a Internet a servir de meio a tudo isto. Teremos personagens virtuais a cruzarem-se com personagens reais no cinema, uma TV que é holográfica, experiências com robots e câmaras de filmar que farão o que nem ainda conseguimos imaginar.


[...] David Kirkpatrick, co-fundador dos Plymouth Rock Studios, enquadra: "Vivemos num ambiente muito diferente, na cultura do 'snack', da atenção fracturada, onde é muito difícil que as pessoas estejam quietas, vejam e leiam coisas profundas: temos os telemóveis, o computador, estamos constantemente a olhar para vários ecrãs ao mesmo tempo. É difícil estar preso a alguma coisa mais de 20 minutos, perder a máscara da nossa identidade para nos entregarmos a um livro. As histórias estarão lá sempre. Mas acho que estamos num tempo em que não veremos filmes com mais de duas horas; a distribuição das histórias poderá mudar e não apenas em ecrãs mas em 3D, imagem virtual, coisas que competem com aquilo que temos em casa. A questão é: como fazemos as pessoas sair de casa, o que as fará sair do seu mundo para outro?" Ler +.

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